quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Keep walking...

... devagar e sempre!!



Como não poderia deixar de ser, existem momentos inesquecíveis que vivemos estando longe de casa. Não somente aqueles que nos tomam os olhos com sua grandeza, como as construções magníficas de Paris, ou com sua beleza, como o nascer de uma mágica noite na esplendorosa Torre Eiffel nessa mesma cidade –luz- magnífica-amor, ou mesmo como o pôr-de-sol-laranja-amarelo- ouro arrebatador visto da praia de Brighton, uma cidadezinha que fica a uma hora, mais ou menos, de Londres. Os momentos inesquecíveis que vivemos morando em outro País são aqueles cotidianamente normais que nos fazem ver, como em filmes, todas as etapas da nossa vida que ficaram para trás. Algumas partes mal feitas dela, outras esquecidas e milhões de outras não vividas, e claro, várias horas perdidas em complexos momentos arrastados que se misturam às responsabilidades cotidianas que “comprou” junto com o pacote da viagem (sem excluir as horas de lutas em árduos e longos rounds contra os próprios medos, inseguranças e incertezas, por favor!). Para quem já mora sozinho e se vira há anos no próprio eixo de seu corpo, porque se não ele não para em pé, essas tais responsabilidades cotidianas são “fichinhas”. Mas, para quem, como eu, que sempre teve fácil vida?!? Humm! Talvez, por essa e por outras, que o filme “eu não posso reclamar da vida que tenho” está como o primeiro da lista dos mais vistos nas telas da minha mente. Desde pequena meus pais me deram tudo o que era preciso para sobreviver e mais aquelas coisas extras que se dá para uma filha vaidosa e, às vezes, e agora confesso, mimada. Estudei nas melhores escolas, tive as melhores roupas, os melhores brinquedos, nunca precisei cozinhar, lavar e passar e, pasmem, arrumar a minha cama? Só na hora de ir deitar ou aos domingos, quando a santa da perfeita Dilma, empregada lá de casa, tem o dia de folga. A minha antepenúltima aquisição foi um carro, dado pela minha fofa mãe; a penúltima, a troca desse carro antigo por um novo, aquisição quase que dada pelo meu PAItrocinador, que financiou pra mim as parcelas em quase meia dúzia de anos, ou uma vida inteira, para quem já está no auge dos seus 27 anos (almost 28. Oh, dear!) e sem muiiito dinheiro no bolso, ou na conta bancária. A última foi dada também por ele, essa viagem na qual me encontro e que costumo chamar de “ou vai, ou raxa, minha filha”.
Uma das partes do meu cotidiano que eu mais adoro é a de ir para aula no segundo andar do ônibus. De lá de cima vejo melhor a vida normal das pessoas normais (será? hehe) daqui. Gosto de imaginar o que fazem como são, onde trabalham, se são felizes com seus maridos, ou esposas, se os traem, se estão satisfeitos com a vida que levam, como cuidam de seus filhos (esses pequeno-grandes sortudos que já irão crescer sem fazer o mínimo esforço possível para aprender o inglês, pode? Que sorte!!), quais seus hobbies, seus mais secretos medos, a cor do seu carpete, a comida preferida, blá blá blá. Será que eles pensam como eu, quando, às vezes, viajo e me perco em meu próprio juízo tentando responder o que diabos fez essa pessoa para nascer aqui? Porque essa menina que está sentada do meu lado e fala esse diabo de língua feia que nem sei da onde é, nasceu no País onde nasceu? E eu, minha irmã e o cara sentado na minha frente, que diabos fizemos para nascer no Brasil (e não saber falar completamente esse tal de inglês, essa meleca de língua universal (quem foi que inventou isso?)). Uhmm. Alguém!?!? Alguém aí do outro lado sabe me responder? Talvez se você for como eu, sem respostas, levará para túmulo as dúvidas que tais perguntas nos incitam. Mas, se você, assim como eu também, já saiu de casa para viver em outro país, vai saber responder milhares de outras questões e ainda mais complexas do que essas. Complexas porque, a maioria delas é sobre você mesmo. Você acaba descobrindo que tudo, TUDO, mas tuuuudo mesmo que acontece com você se encaixa perfeitamente e que as coisas “caem” na hora exata que têm que "cair". Algumas pessoas discordam. Acredito na hora exata, mas, obviamente, acredito que para que aconteçam mesmo, você deve querer enfrentá-las e segui-las. Ou não! Aham! That is the question! A pergunta existe e a resposta dela depende do que fará você para encontrá-la. Por que é que você se meteu a escolher essa profissão ordinária que é o jornalismo e não passou no vestibular pra psicologia? Por que cargas d´água você não largou tudo antes, menina, e não viajou logo? Por que é que então decidiu largar tudo agora e viajou? Por que, caraaaaaca, não levou mais a sério antes seu caro cursinho de inglês? Por que não decidiu pela Austrália, esse País mais quentinho, ou pelo Canadá, aquele País mais barato? Por que? Por que? Por queeeeeee? (Alguém aí sabe o segredo de morar em Londres e continuar magro? (sem respostas como: para de comer besteira, chocolates, ou vá correr no frio de 15 graus nesse final de verão, hein MÃE??). Essa, eu ainda não descobri hehehe). Já sei as respostas de umas, e as de outras, continuo caminhando para encontrá-las. Não deposito todas as fichas nessa viagem de que eu vá mudar da água pro vinho, ou de que ela vá, simplesmente, apagar todos os meus piores defeitos – meus mais profundos e, há quem diga, eternos inimigos desde a infância. Até porque são seis meses, tempo insuficiente para, acredito eu, nascer novamente. Algumas dúvidas talvez voltem para o Brasil comigo ( as danadas pelo visto vieram apenas para as férias em Londres). Ou talvez não. Não sei. Talvez volte mais forte. O suficiente para ver que viver com dúvidas não é decente, de seguir o caminho que quero seguir e traçar os planos que ainda quero realizar. Sem medo. Será assim porque terei um parâmetro. Saberei comparar. Porque eu tive coragem de vir. Eu vim. Estou aqui. Vivendo o que sempre soube que tinha que viver e não vivi porque ainda não tinha coragem. Porque ainda não era hora. Ainda faltam três meses e até lá, muuuuuita coisa pode mudar e acontecer. Por faltar tão pouco, (e às vezes tanto), eu tenho vivido mais AQUI. Quero sorver tudo e o máximo que puder. Não quero deixar escapar um só momento dessa grande oportunidade. Experiências e dificuldades com a língua, amizades com as pessoas de outros países, crescimento pessoal. E é assim que ando fazendo. E ando mesmo orgulhosa de mim mesma (menos medrosa certeza! eu já estou). Aqui, sorvo cada letra da famosa expressão latina Carpe Diem (claro que no sentido otimista atual, porque não estamos mais no período de ameaça do Império Romano e, nesse caso, o amanhã NÃO será trágico). Porque viver cada dia como se fosse o último ainda vai me levar longe. E se for o último dia mesmo, eu vou embora com várias perguntinhas já “respondidíssimas”. And, that is the most important answer that I found here ;*)

Carpe Diem (na conotação atual) para você também!!!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O que se aprende morando em outro País:


- que você é muito mais forte e responsável do que pensa;
-que você nasceu sozinho e vai morrer sozinho;
- que só você pode fazer tudo dar certo (ou errado) pra si mesmo;
- que você pode tudo, basta acreditar e querer;
- que nada é impossível e que, ao mesmo tempo, TUDO é possível;
- que a mente pode ser sua pior inimiga ou sua melhor amiga, depende do que você quiser que ela seja;
- que as pessoas que deixou para trás, ou as que conheceu agora, podem te surpreender tanto positivamente, quanto negativamente e que você deve estar preparado para colher essas “surpresas”;
- que fazer novos amigos é MA RA VI LHO SO e cultivar os velhos é MAIS maravilhoso ainda;
- que a saudade existe de verdade e dói;
- que ficar sozinho, by myself, só com você quando ainda não se conhece, pode ser realmente gratificante;
- que o respeito é bom e todo mundo gosta;
- a fazer direitinho uma compra de supermercado;
- a poupar e dar valor ao dinheiro que não é seu;
- que se você não fizer sua própria comida você morre de fome, porque ninguém vai cozinhar pra você (a não ser que você esteja com sua irmã que adoooora fazer comida ;*))
- o mesmo você aprende em relação a lavar suas roupas e a passá-las;
- que sua auto-estima e a autoconfiança são os acessórios mais importantes que deve levar na mala;
- que o amor de verdade te preenche muito mais do que uma simples atração física;
- a perder;
- a ganhar;
- que viver, e muito bem, sem a tal da frescura pode ser uma delícia;
- que cada um tem seu ritmo, sua vocação e seu caminho;
- que precisa enxergar e aprender a conviver, e bem, com suas próprias limitações;
- que ter paciência com você mesmo só pode fazer bem para seu aprendizado;
- que agradecer a oportunidade que lhe foi dada para quem a lhe proporcionou é o mínimo que pode fazer quando acorda todos os dias;
- que a carência e a solidão podem ser perigosas combinações e companhias;
- que você ama demais seus pais apesar das controvérsias;
- que ama também seus cachorros;
- que chorar por saudade, amor ou medo de coisas novas não é fraqueza;
- que seu País e sua língua, sua comida, seu clima e sua água mineral são as melhores do mundo inteiro;
- que comunicação é primordial na vida dos seres humanos;
- que deveria ter dado mais ouvidos ao seu pai quando ele lhe aconselhava a levar mais a sério os estudos de inglês, porque aprender outra língua é essencial e pode ser divertido;
- que o mundo é grande na teoria, mas prática ele é pequeno e cabe na palma da sua mão e você pode dar a volta nele todinho, se quiser;
- que existem as ótimas possibilidades e as grandes oportunidades e que só você pode, primeiro, escolher quais são as melhores para você e, segundo, agarrá-las e segui-las, porque você é dono de si mesmo e o único responsável pelo que lhe acontece;
- que a vida é uma só e é uma festa e que, para essa festa, você pode convidar apenas quem você quiser;
- que “viver com medo é viver pela metade” e que a pessoa que escreveu essa frase (se não me engano, ela é do filme Vem Dançar Comigo) estava coberta de razão.

São coisas que você pode até já saber, mas reafirma. E se você não sabe e, mesmo assim, não aprende tudo isso morando em outro país, ao menos noção de que precisa aprender você passa a ter. Trust me!! ;*)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Queria morar em Londres...

... agora quero morar em P A R I S!!



Depois de um tempinho no marasmo, tudo bem igual por aqui, tipo casa-escola-escola-casa, passamos (sim, porque as coisas acabam virando uma rotina mesmo estando em outro país) uma semana atribulada. Primeiro fomos ao V Festival, um festival com bandas famosas, daqueles que se ficam três dias acampados, sem tomar banho (YES! Eu consegui), indo a banheiros químicos ultra-mega-blaster nojentos, que se vê muita gente louca (como mulheres com muita vontade de fazer xixi, daquelas vontades absurdas e, por isso, fazem sem pudor e nem piedade na frente de todos, encostadas em um murinho, achando que alguém está as tampando com um pequeno pano para ninguém vê-las. hahahaha) e que nós no Brasil só vimos nos filmes. Meu primeiro festival valeu como experiência e superação (kkkkk). Os preparativos foram muitos: compramos barracas, mochilas, sacos de dormir, capas de chuva e galochas, que aqui são chamadas de Wellis Boots pra proteger nossos pezinhos da possível lama causada por uma possível chuva, já que o festival acontece em um parque em meio a muita terra. Saímos de Londres no sábado eu, Mari e Ludi (Estevam, namorada, Ali e Osvaldo (amigos do Estevam que são inglês e brasileiro, respectivamente) já estavam lá desde sexta). Após três horas de viagem de bus (e após três horas escutando duas inglesas falando e fofocando intermitentemente sobre apenas uma pessoa, durante duas horas sem respirar afff!) chegamos ao destino. Muuuuuuita gente e muuuuuuita caminhada para chegarmos até o nosso lugar no acampamento. O Parque era muuuuito grande. Chegamos mortas, montamos a barraca e descemos já para os primeiros shows. Muito legal. Muita loucura. Muita gente bonita. Muita banda boa, MGMT, The Killers, Oasis, Elbow, Lily Allen, Fat Boy (pra mim o melhor show do festival. Foi o último do último dia e fechou com chave de ouro. Was amazing!!). E como não poderia deixar de tecer um comentário: muita superação da minha parte. Ficamos três dias sem tomar banho. Isso mesmo! Tem até banheiro para essa finalidade lá, daqueles químicos, porém com chuveiro mas, sabendo da situação dos mesmos para as necessidades básicas que estavam no parque (POOOODRES) nem resolvemos tentar. Levamos lenços umedecidos e nos banhamos com eles mesmos na barraca. Genteee! Quem me conhece sabe que jamais em toda minha vida suportaria isso. Suportei. Lembro de uma vez na praia, em Piúma (kkkkkkkkk), pleno carnaval, no auge da super lotação, a água do AP acaba e eu, após um dia inteiro de sol e muita praia, tive que tomar banho, surtada e dando meus chiliques na água da piscininha da laje (aposto que tem uma pessoa rindo horrores agora, nééé?? Kkkkk). Pela graça e vontade de viver coisas novas, venci! E voltei muito, mas muito esgotada pra casa na segunda feira, louca por um banho e por um descanso. Ah!! Outra coisa louca do festival: as pessoas montam suas barracas e no último dia, a maioria delas, voltam pra casa de mão abanando. Sim! Elas deixam as barracas lá pra quem quiser pegá-las. Saímos com duas bem bacanas, daquelas pequeninas e dobráveis. Queria uma rosa novinha e abandonada (pra variar, rosa), mas não deu tempo de pegar por conta do horário do ônibus. Foi engraçada a cena da captura das barracas. O Ali, amigo Estevam é inglês. O Osvaldo, outro amigo, só que brasileiro, disse que estávamos parecendo ciganos à caça de coisas pra levar. Na caça à barraca estávamos tentando dobrá-la, e o Estevam tentando nos ajudar. O Ali me solta um: se as meninas são ciganas, Estevam é o líder das ciganas (claro que em inglês). Nunca ri taaaanto. Pensei que, tanto pra ele, quanto para os ingleses que ali deixavam suas barracas, não deveria estar sendo nada normal nos ver rodando o acampamento trazendo caixas de cervejas cheias que achávamos largadas pra trás, cadeirinhas de acampamentos abandonadas e, inclusive, barracas. Aiaiiii. De matar de rir, esses brasileiros kkkkk. Mesmo assim, ganhamos nossas barraquinhas que no Brasil, além de caras, irão fazer muuuuito sucesso na Serra do Cipó, Balneário e afins! Kkkkk.
Enfim. Depois da saga cigana e após quatro horas de viagem chegamos moidinhas em Londres. Uma sensação estranha de volta pra casa eu senti ao colocar os pés na estação de Londres. Já me sinto em casa aqui. Não via a hora de tomar banho no MEU banheiro e dormir na MINHA cama. E foi assim, a mesma sensação sentida após os quatro dias em Paris. Siiiim! Chegamos do festival na segunda e logo na terça fomos pra P A R I S. De trem bala. Chique, benhêeee! Aproveitamos o início do tour de Ludimila e sua mãe pela Europa que começava lá, o preço super em conta das passagens e do hostel (gastamos cerca de 175 cada uma pelas passagens e quatro dias de hostel) e fomos. Quatro dias lindos e de sonho. Vou logo dizendo: eu queria morar em Londres, mas agora quero morar em Paris. Encantada é a exata palavra que traduz os meus sentimentos por ela. Agora sei por que é chamada de a “cidade luz”. Mas, dou-lhe também outra titularidade, The city of love (só faltou o amor, mas é verdade). Cidade enorme, construções magníficas, detalhadas e ricas. Chegamos na terça de noite (eu, Mari, Ludi e sua mãe) e fomos passear na Champs Elisé, uma rua enorme e maravilhosa de lá. Fomos caminhando, caminhando a procura do Arco do Triunfo. Acabamos entrando em uma rua errada e juro, vimos uma coisa que jamais irei esquecer em toda minha vida: Torre Effeil iluminada e uma lua perfeita refletidas nas águas do Rio Siena (admire a foto acima e imagine você mesmo). Carambaaa! Imagem perfeita para o primeiro dia naquela cidade perfeita. Bom. Como nem tudo são flores, e como tudo que é bom e bonito, na maioria das vezes custa caro, Paris também é. Muito! Mas, comemos bem: começávamos o dia na padaria pertinho do nosso hostel com o legítimo croissant que amooo, pão francês e um queijo de matar de inveja e vontade qualquer ratinho de qualquer país (pode ser o londrino que mora aqui em casa mesmo, o Mickey. Vive dando pinta na nossa cozinha, mas ainda não tive tempo de contar pra ele sobre essa maravilha da culinária francesa kkkkkkkk). Pena que o tempo voou e não deu pra conhecer Palácio de Versailles e seu jardim maravilhoso. Mas, fui em Notre Dame e no Museu do Louvre. O tempo estava ótimo. Calor. Clima parecido com o nosso do Brasil. Francesas passeando com seus corpichos esquálidos (odeio elas. Hum!) e franceses de filme fazendo picnics na beira do Siena após o trabalho. Paris, amanhã? Vou voltar, um dia. Com meu amor verdadeiro. Quem sabe em minha honey moon? Mas, da próxima vez quero conhecer Provence... Uhmmm!


Mais algumas coisinhas:
- O frio começou aqui. Chegamos de Paris e sentimos um choque térmico absurdo. Frio de cortar a pele. E dizem que nem chega perto do verdadeiro mesmo. Quem me conhece deve ta com pena de mim, agora. Até na praia em pleno verão sinto frio, né???!!! Kkkkkkkkkkkk
- Mudei de nível de novo na escola. Intermediário. Pra quem chegou no Elementar e em pouco menos de dois meses vai pro intermediário, estou bem, hein?
- A escola está muitooo vazia. O verão acabou. A minha best friend Giulia foi embora pra Itália. Chorei muito. Minha primeira perda grande aqui. Na semana que vem tem outra: Derik, meu amigo brasileiro. Depois, lá pro final desse mês outra: o meu mate (flatmate – que divide a casa e o quarto com a gente) Estevam. Um ganho: Xuxa (nossa amiguinha Xuxa) chega dia 18 do mesmo mês. E mais outra perda em outubro, e das grandes: Ludi volta pro Brasil. Isso é Londres...
-Pintei meu cabelo. I´m Natural Dark Blond, now. Comprei a tinta na farmácia e Mari passou pra mim (jamais pagaria 80 pounds para isso). Aquele louro amarelado e quase five fingers de raiz estavam me matando.
- Lembra da taxa que os londrinos pagam por mês pra ter cachorros? Nunca existiu. A Ludi é doida. Perguntei pro meu professor e ele me devolveu a pergunta: que taxaa???
- Gente, aborta a frase que dizia que as frutas aqui são ruins. Não vivo mais sem: morango, abacaxi e laranja daqui. Cara! O morango é espetacular. Docinho. Não sei se é o costume, mas eu realmente to gostando (só pode: as nossas melhores frutas vêm pra cá e ficamos com o resto).
-Saudades de casa. Putz! De apertar as minhas cachorras, do cheirinho da minha mãe, da comidinha da Dilma, das “ranzinzagens” do meu pai, dos beijinhos doces da minha madrinha, da carinha fofa da minha vó, da água do purificador da minha casa, de acordar cedo, vestir roupa, ir trabalhar de carro, de dirigir. Saudades de ir fazer sobrancelha na Arlete, de acordar 8 h no sábado pra fazer unha, do meu armário, do armário da minha mãe (kkkkkkkkkkkkk), da minha cama, do meu quintal com sol, das pessoas... MAS aqui “ta” bom e VOU ATÉ O FIM, como canta Ney Matogrosso.
- Ahh! Recebemos nossas amigas italianas aqui em casa no último sábado. Elas fizeram a verdadeira pasta italiana. Was amazing!!! Meu Deus. Que comida boa. Aiaiii... Agora entendo a paixão dos italianos por comida ;*)

E “vamo que vamo’ que o tempo ta voando e daqui a pouco é a minha vez de ir... See ya! Take care :*)